Os (não!) apanágios urbanos

A cidade e suas luzes
Me afligem.
O ruído dos ônibus lotados
E tão cheios de solidões
Que se assustam
Com tantos contatos forçados.

A cidade que me assusta
Com sua gente
Cheia de pressa, inquieta,
Correndo - vivendo
No ritmo insano
De quem não percebe mais
A brisa do mar
De quem não se atenta às estrelas
Tão difíceis de ver
Devido à poluição.

A cidade distrai 
A forma como me sinto.
E, no calor das luzes,
Na velocidade das pessoas,
Vou sondando sorrisos
Caminhando passo a passo.

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