Os Ciclos


A noite surge sóbria.

A poesia habita a solidão,

Palco da lua cheia que brilha plena

E não se assusta perante os meus receios.

É hora de começar sem medo…

Beijar a tua fronte suave.

Contemplar as palavras

E sussurrar ao futuro

Todas as boas possibilidades.

Eu não me importo

E tudo o que me fez mal.

Já não quero os mesmos cheiros

Não me importam meias palavras bonitas.

Eu as sinto - e odeio banalizações.

Os ciclos já não me assustam.

Sempre estão aí

E devemos, mesmo nas noites sem luar,

Sorrir para os necessários recomeços…

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