Reflexões na Noite Soturna e Quente

A noite silente...
Sem ventos ou folhas caindo ao chão...
Cães ladram ao longe,
Afugentando soturnas sombras
Sem boas intenções...

Há três anos que me pergunto
Se ainda sei amar
Se me permito sofrer
Ou se ainda fico preso à contemplação distante
Silenciosa e ausente...

É bem certo
Que o meu universo cresceu
Povoado em mim mesmo
E talvez eu já não saiba ao certo
Como ficar junto a alguém
Outra vez.

Talvez por isso
Vez por outra
Tomo um suco de uva
- Aquele da garrafa de vidro,
E sorrio imaginando uma história qualquer
Com a mulher que contemplo
Silenciosamente
Em minha imaginação...

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