Pragmático

Não quero ser igual

Ao mocinho

Que a gente encontra

Nos livros e filmes açucarados

Tão intenso e irreal

Insuportável até...

Cheio de juras, belas palavras...

 

Também não quero ser o homem mau

A enganar o teu coração

Te massacrar, vendo definhar

Pouco a pouco

O teu belo sorriso

A tua paz de espírito

O seu jeito tão bonito

Que bem sei admirar...

 

Também não creio

Mais no amor tão irreal

E momentâneo...

Esse sou eu

Já não me engano

Com tantas juras de amor...

Já não me apresso,

Quero um tempo de afeto sincero,

Cheio de paz, versos, silêncios...

Nem tudo é necessário dizer.

 

Me dê a mão integralmente

Mesmo que o tempo corra tanto

E os momentos sejam escassos

Mesmo que a poesia seja

Onde te encontro mais agora.

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