Contra os Pós Modernos

O inverno passou...
E eu continuo desamando
Admirando ao longe
Corpos, risos,
E nada disso me faz perceber
Que reencontrei aquele encanto
Já perdido.

O encanto que me faz prender a um sorriso
Que me tornava forte e vulnerável...
Hoje, sei que, mesmo forte,
Me percebo fraco,
E aceitando aos poucos o morno tempero
Da falta de paixão dos pós modernos.

Se há de fato alguém que me faça encontrar
Um novo sorriso em que possa sonhar
Não sei, ainda não a vi,
Ou talvez, por ela já passei
E tão sem sentir
Passei incólume sem descobrir
A liberdade num novo bem querer.


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