Indefinições

O tempo não me assombra...
Talvez a certeza de que ciclos
Se abrem e fecham
Como portas onde ora se entra,
Outras se proíbem a passagem
Para que não retorne mais.

Eu sou um homem de tantos ciclos
Que já nem sei por quantos mares naveguei
Desde quando percebi
Desde o momento em que comecei a me entender...

Eu sou um mar que não se assombra...
A poesia que não se esconde.
Meio fechado, talvez ainda machucado,
Porém real o quanto posso,
Sendo sincero o quanto quero...

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