1° de Maio

Tanta luta
Tanto sangue
Já jorrou
Quantas vidas se perderam
Quantos sonhos esquecidos
Pra que venham vagabundos
A serviço dos burgueses,
(Com pena de quem nos oprime)
Pedindo a ditadura
Que não a do proletariado
Para que o explorado
Não solte sequer um pio.
Na pele, o arrepio
Pelos direitos perdidos
Em grandes negociatas
Conduzidas por velhos sindicalistas burocratas
Dizendo sim à vontade do patrão...
Hoje vem o cidadão
Sem a vaga consciência
E reverbera com displicência
Que tudo foi sempre assim.
Aceita que, na história,
O neoliberalismo é o fim
E condena tanta gente
Com o medo inconsequente
A penarem, quase indigentes,
Pela fome, carestia, falta de moradia,
E desemprego...

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