Sensações

Todo tempo que se tem

Sempre vale alguma coisa...

Segue insólito o receio

Da inevitabilidade

Do tempo atroz e companheiro.

 

Chuva plena no fim de março.

Já não há mais ponte com o passado.

Há dores que já não doem

E ferros que já não queimam...

 

Escuro

O quarto

O instante sombrio

A noite inefável

O vento inerte...

 

Já não há praças que ofertem

A velha paz momentânea

Silencio abençoa a cidade

Da qual me escondo

O quanto posso...

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