Dois Pontos

 

Lá vão as histórias de pescador

Nos barcos que atracam

Na velha barragem

Próximos a velhos abrigos...

Enfrentam pequenas tempestades

Nesse profundo mar feroz e temido.

 

Do outro lado – um cais:

O luxo do lixo burguês

Gente que não vê

Nada além do que deseja

E, se vê, regozija

Com a dificuldade de quem nada tem.

 

Dois extremos...

Vida que segue.

Eu porém

Aposto no sorriso

De quem - nunca pisou alguém

De quem nunca – “venceu na vida”.

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