O Cavaleiro Errante

 

Caem as espadas.

Já não há uma sombra

Já não há

Um romance cortês a nascer

Nas esquinas da cidade

Ou no véu ilusório da internet.

 

Só há solidão

E chuva...

Já não mais medo

Bem ou mal sentir.

Só um reino de silêncios

Preenchendo a estrada.

 

Já não há querer

Que garanta qualquer coisa

Em qualquer situação.

Só há noites vazias sem luar

Mas sem dor

Bem ou mal querer.

 

Caem os escudos

Caem os véus

Caem ilusões

Cala o tempo que não se foi

Nessa estrada

Reino de medo e silencio

Das noites vazias e ternas

Sem dor ou luar...

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