A ponta da Lua

Uma praça deserta.
As mesmas pessoas.
Que já não são iguais.
Já não sabem tudo.
Melhor não saber
E redescobrir
Quase do zero.

As mesmas pessoas
E as incertezas que cabem
No instante
Amplo, além de espectros
Pontes
Que se reconstroem
Mas serão firmes?
Ou tudo esvai tão fácil
A ponto de não saber?
Já nada é certo ou errado.
É só incerto
Ter tanto medo e pouco tato
Nessa dança
Na costura desses passos.

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