18 h

Os pêndulos do relógio
Correm sutis às dezoito horas,
Hora de misericórdia,
Do silêncio vivo e natural...

Lembro das lagoas à beira do mato,
Dos bois correndo na estrada de terra,
Da indiferença das cobras
Trafegando à noite pelos caminhos.

Mas aqui em São Luís
Raro é o verde e o pacato:
É pó de minério e asfalto,
Uma tristeza sem querer.

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