Entre a chuva e a noite

O dia se pôs.
Mas eu estava ao teu lado.
A chuva afligia o céu, 
Mas quase como um encanto,
A tua presença equalizou o tempo.

Caminhamos serenos...
Por vagos destinos, sondamos um sonho,
Caminhamos no escuro.
Paramos e olhamos
O tempo sutil e lento
Ao encontro das expectativas.

Beijei a tua boca,
Olhei em teus olhos
Que colonizam aos poucos
E com tão poucos olhares.

Já sou escravo: o sei
E não me assusto com isso.
Caminhando aos poucos,
Vivemos e descobrimos novos passos
No descompasso que marca
As novas armas da vida.

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