Caem as Flores

Digo ao tempo que não tenha pressa.
A mágica da dor é vivida lentamente,
Igual as lágrimas que caem
No ausente
Sussurro que faço contra o meu conformismo,
Mas calo - e calado observo o mundo
Indiferente
Qual o gato da novela de Jorge Amado...

Sigo e vejo
O meu medo maior que o mundo
Mas caminho na luz ou no escuro
Com a mesma certeza suspensa.
Ouço sons, vejo as flores caírem no concreto.
São as histórias que caminham
Vagando 
À procura de quem as recolha
Num armário recluso e fechado...
Doce ou amargo,
Esconderijo da esperança
Ou desespero da dor.

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