Solitude (Solidão?)

À noite, calado, olhando pro nada,
Divago, não fujo, escuto, percebo,
Corro e não esqueço
De tudo que já fiz.

Lembro e me assusto
Das velhas histórias,
Dos meus antigos disparates,
O medo ainda atual
De falar e não ser entendido,
Sofrer e não ser consolado.

Voa a madrugada...
Mas tomo a decisão.
Não vou voltar a agir
Feito um bobo, que puxa assunto,
Revira meio mundo, 
Como quando era bem terno.
Desprezos são comuns,
E não quero sofrer
Por quem não quer
Nem mesmo me falar
Um bom dia ou boa noite qualquer.

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