Quando

Quando havia amor,
Sempre estive à tua espera.
Mas agora, se não vens,
Eu tampouco indagarei
A razão de tua ausência sempre presente.

Quando havia ilusão,
Também existiam os espinhos
Camuflados sob a ternura,
Esquecidos em qualquer sombra...

Quando havia entrega,
Abundavam os meios sorrisos,
O olhar sonso e fugaz,
A tolice nos meus trejeitos,
A quimera de uma paixão.

Mas hoje, se não vens,
Não existem mais os espinhos,
Dispersos em meios sorrisos,
Esquecidos à sombra de tua ausência,
Quimera sonsa e presente,
Versos transversos de uma canção.

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