Sigo

Sigo sozinho
Meu longo caminho
Confrontando o vento
Pisando espinhos...
No final das contas
Sempre andei sozinho
Calmo, melancólico
Leve e em silêncio.

No final das contas
Sempre andei sozinho...
Não me serve um recomeço
Quando tudo se anulou
Sem mistérios, apenas com a tua descrença.
Sigo o meu caminho
Confrontando o vento
Pisando em espinhos
Melancólico, em silêncio
Leve e calmo.

Era doce, mas se foi.
Como tudo que é doce
Uma hora alguém para
No momento em que enjoa...
No final das contas
Sempre estive sozinho
Sem ajuda de fato
Largado, esquecido
Nos momentos mais tensos
Sem gestos de carinho,
Só cobranças aos montes...
Sigo o meu caminho.

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