Volátil

A noite adentra mansa e sem pressa
Sobre os telhados das casas.
Por cima das cores e luzes.
Sobreposta a toda e qualquer solidão.

Vejo que o sentido de algum cuidado
Pouco vale quando o tempo voraz e efêmero
Atinge o clímax de atenção...
Vejo que os momentos das longas conversas
Não tem o valor de qualquer beijo roubado
Em alguma esquina vazia da cidade.

Estou em silêncio,  e todos estão sós.
Tudo ao redor é calmo.
Como a angústia,  o medo - a incerteza.

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