Dispersos

Sem amores vãos.  Sem amarras.
Livre, calmo, quase só.   Silêncio quase implacável. A noite adentra ligeiro
E mais rápido passa. O teclado do computador gera os ruídos
E confronta o escuro sem cor.

Murmuro. Apenas para o meu pensamento.
Adentro na miriade de medos e ansiedade.
Aflito olho para os lados, olho o relógio.
Onde está o sono?
Se escondeu, mas a dor de cabeça pode ser que venha mais tarde.

Os olhos no espelho vêem tantos poros
Quango buracos na lua
Nas noites em que está cheia.
Os ouvidos não percebem
O som das cigarras
Ao redor da casa.

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