Ao Léu

Ao léu joguei os vestígios de amor,
Procurando o espelho dos sonhos
Que destoam dos velhos tempos,
Quando um sorriso bastava para o ano inteiro.

Se o sol brilha tanto,
E eu - agora - me escondo,
Caberia ao tempo refazer os caminhos?
Sigo as horas vazias, e a noite voraz;
Ouço vozes das ruas,
Vento correndo, mundo sem fim.

Meu amor se perdeu
Nas palavras sinceras,
Foi o fim das quimeras
Dessas noites mal dormidas
Que ainda me afligem
Enquanto sussurro ao silêncio
O receio de um novo horizonte.

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