Reflexão noturna depois das nove

As horas de espera
Navegam contra a corrente.
Resoluto, sento e em silêncio
Procuro a certeza guardada.

Não há vontade real
Em convites mornos e frívolos
Como salina à beira do rio,
Sem contexto ou sentido.

As luzes assustam a noite
E escondem as estrelas da terra.
Destroem a beleza da lua.
Transcorrem indiferentes.

Caminham vazias palavras
Ao redor do meu calmo mundo,
Brilhando em sonhos e metas
Que traço a cada segundo,
Soando em todos os versos
Universos onde me encontro.

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