Agora
As escolas quebradas.
Os pobres jogados ao ostracismo.
Bandeiras-aos montes- se espalham
Nas ruas, e enganam olhares de sonhos e luta.
Bastam palavras, toques e mentiras.
O povo (re) usado se curva impotente.
Não vêem que a vida é luta constante
No instante em que a ilusão,
Companheira esperada em tempos incertos.
Mendigos jogados nas ruas
À mercê da sorte sofrida e incerta,
Contemplam com os olhos a miséria
De quem lhes recusa um abraço ou o pão.
Marchando com flores à frente,
Com sonhos e amores nas mãos,
Podemos mudar a história,
Viver em um mundo de irmãos,
Destruindo o passado dorido,
Doando sonhos, garra e luta,
Caminhando na contra mão.
São Luis, 17 de agosto de 2018