Oficio do escritor

Acorrem palavras vazias
Ao discurso soturno e pueril.
Corre a musa desesperada
Em meio ao tráfego de ônibus intenso.

Capto imagens daquilo que não percebo
Enquanto novas palavras se colocam.
Deixo o dia transcorrer vazio,
Enfeitando com as mágoas o meu desencanto.

O papel suaviza o contato com as mãos
Enquanto traço um futuro
Para as horas passadas,
Num espaço de tempo que hoje é só meu.

São Luís, 25 de julho de 2018.
Dia do Escritor.

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