Evolução

O tempo fagueiro encosta
Nas horas do brilho fechado.
O mundo segue o seu caos.
Os homens atônitos mentem.

As horas dos sonhos jogados
No concreto do cotidiano
Dão aos homens o doce do nada,
Enquanto vivem a ilusão do ter.

Contempla a noite nosso mundo estranho,
De tenebrosas ambições ativas,
Enquanto multidões à deriva
Seguem rumo ao abate - descarte,
Dos sonhos mais simples e claros.

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