Segue a certeza de que o tempo já disse
O desencanto do encontro desmarcado.
Não deixo recados do instante passado.
Sigo calado, com razão de o ser.

Minto sozinho às dores na consciência.
Choro à noite nos meus sonhos mais calmos.
Vejo retalhos de flores e fronhas
Nas palavras e gestos que acompanham
Todas as lembranças de um sentimento meu.

Caminho seguro e distante dos sonhos,
Talvez apático ou apenas sofrido.
Mas sigo impassível
Vivendo o instante no dia presente,
Deixando o ausente devaneio
No qual um dia depositei meu coração.

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