Horas...

As horas lúcidas transcorrem serenas
Enquanto passos distantes se movem.
Não há nuvens que assustem o dia azul
Quando tudo ao redor parece estar desfocado.

Permeia o tempo as palavras dispersas em vão.
Clareia os gestos livres da imaginação.
Conduz os olhos à contemplação do universo
Na busca do diverso querer e existir...

Seguem as folhas das árvores
O balanço do vento sutil...
Deixam as horas o seu abandono,
Buscando no tempo ritmado o ardil.

São passos discretos a caminhar
Sob as árvores monótonas e ritmadas,
Distantes das nuvens que encantam o dia,
Nas horas serenas e azuis das palavras.

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