Cena

O cotidiano oprime os passos soturnos.
As ruas lamentam ausências na noite.
Muitos hoje voltaram
E outros perdidos
Nunca serão achados após esta noite.

Muitos tiros nas ruas distantes se ouvem.
É o som da injustiça perpétua gritando
Às quatro paredes o fim de algum sonho.

Quem somos nós, afinal, nisso tudo?
Apenas seguimos restritos os rumos
Dos tortos caminhos que nos impuseram?
Ou vamos trilhar um belo e obscuro
Tratado de bela e real liberdade?

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