Sereno Caos

O caos na cidade esquecida
Empurra os meus passos em direção ao retiro.
Sigo com os pés cansados e sós,
Fazendo silêncio em meio ao tumulto.

As horas voaram, corrompidas pelo vento,
Amigo constante do tempo incapaz.
Não compreendo nos meus gestos calmos
O antídoto do medo nessa noite vazia.

Sem lua, pressa,  chuva ou caminho,
Sentado no banco duma velha praça,
Perco a certeza do instante
E me permito mergulhar numa calma intransigente.

São Luís,  16 de março de 2018.

Postagens mais visitadas