Ruas

As velhas ruas por onde passei
Reclamam lembranças em cada recanto,
Compondo o nada que um dia vivi,
Seguindo sozinho no meio da noite inclemente.

Sigo sozinho... permite o tempo
Que o medo seja revolvido
A um recanto de mágoas contidas...
Deixo a bússola e permito aos sentidos buscarem o rumo de um novo caminho.

Deixo o cansaço guardado na noite escura,
E guardo o tempo à procura
Dos meus sonhos há pouco guardados,
Distante do medo que trava
E impede nos sonhos a volta
Do silêncio, constante mistério deixado pra trás.

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