O Erro
Caberá ao medo do passado
A certeza do mais sincero sorriso...
Corri tanto, e já não sei
Se tudo isso valeu a pena.
Não que devesse ficar.
Jamais poderia fazê-lo.
Mas pergunto, afinal,
Se não fui infiel a mim.
As horas correm
Cheias de lembranças simples e contraditórias.
O silêncio que faço
Evoca o impossível perdido.
Foi real algum dia?
Ou quem sabe, ainda não deixou de ser?
Todos os versos nada dizem
Quando a contradição impera.
Estou te deixando viver em mim,
E isso assusta
Pois em meio aos acertos
Meu grande erro foi não me permitir esquecer.
A certeza do mais sincero sorriso...
Corri tanto, e já não sei
Se tudo isso valeu a pena.
Não que devesse ficar.
Jamais poderia fazê-lo.
Mas pergunto, afinal,
Se não fui infiel a mim.
As horas correm
Cheias de lembranças simples e contraditórias.
O silêncio que faço
Evoca o impossível perdido.
Foi real algum dia?
Ou quem sabe, ainda não deixou de ser?
Todos os versos nada dizem
Quando a contradição impera.
Estou te deixando viver em mim,
E isso assusta
Pois em meio aos acertos
Meu grande erro foi não me permitir esquecer.