A Marília dos meus versos

Embaixo das árvores
Com a cabeça recostada num espaço de concreto
Repousou a Marília dos meus dias mais calmos.

Fitei em silêncio seu rosto sereno,
Como quem descobre a paz verdadeira
Nos mais simples traços do porte pequeno,
No encanto que emana do seu cabelo.

Incontido silêncio rondou nosso momento
Quando tudo ao redor parecia prosaico
E a campina ao redor sugeria aos olhos
O frescor do seu leito aos corpos cansados.

A Marília do meu real idílio
Com sua pele morena e seu olhar
instigante,
Deu ao dia o momento mais belo e tranquilo,
Fuga e retiro ao cansaço, horizonte de luz num pequeno instante.

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