Labirinto
O dia nasceu inclemente,
Como o olhar perscrutador
Da moça pura com sono.
Mantenho distância do teu olhar,
Quando teu medo atravessa a minha retina,
E percebo que não devo correr
Quando o silêncio fala mais que as (in)certezas proferidas.
Busco encontrar a raiz
De todo esse labirinto,
Prova da minha afeição
Pura, real e sincera,
Lapidada numa pedra qualquer
Em um caminho singelo e nebuloso.