Sábado
Os passos do dia surgiram solitários
Em espaços vazios, vagando no caminho.
Vagos sorrisos de alegria medida
Deram o tom da manhã cinzenta.
Um olhar penetrante de medo e terror
Marcou as primeiras horas,
Nas quais o sono se sobrepõe
À luz do sol que brilha no horizonte.
Calma solidão trouxe à tarde o torpor.
Tranquilo silêncio de quem nada deve,
Mas o isolamento mudo assusta,
Quando família e amigos ausentes estão.
A noite trouxe suspiros de alegria
De forma leve, sem cobrança...
E resplandeceu sem a luz do luar,
Segura de seus misteriosos encantos.