Nó-vem-bro

Pessoas correm, passos diversos
Compõem o espaço
Do distante silêncio à sombra das árvores.

Conto os dedos da mão
E me questiono
Como sou tão exato,
Agindo sempre de forma incerta.

Hoje o sol está pleno,
Como um espectro de vida brilhando,
Distante no escuro horizonte,
Vivendo sozinho em meio ao todo.

Não quero falar de amores
Que nunca tive em verdade;
Prefiro abonar o silêncio
Das coisas que nunca fiz.

Buscando em gestos hoje
Deixo os meus olhos correrem
Atrás de respostas que sempre
Trarão novas dúvidas a cada novo amanhecer.


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