Calmo

Não quero seus olhos que fogem
Dos meus em soturnos silêncios.
Quero antes o amor verdadeiro
Ainda sem certeza de existir,
Distante do medo e da pressa,
Caminhando num calmo jardim.

Meço os passos sempre à procura
De espaços no teu coração,
Mas há sempre em mim
Um freio
A me ensinar uma nova lição...
Triste espectro dum amor desencontrado,
Percebido nos modos discretos
E nas noites longas onde vejo apenas
Nuvens e satélites na escuridão.

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