Tempos

Os carros passam velozes.
A cidade segue um ritmo
Distinto dos meus passos.

A hora morna de silêncios
Num sobrado à beira mar
É rompida pelo som das buzinas
Que incomodam...

Esses olhos carregados de sono
Voltados para o pano da mesa
Guardam em mim a certeza
Das nostalgias guardadas
Nas ruas desse velho Centro,
Depósito de solidões imensuráveis.

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