Devaneios

Em meus gestos abrigo
Os mais calmos sorrisos
De tristeza contida.

Em teus olhos preciso
Encontrar mil respostas
Dos meus sonhos mais bobos.

Vê... O tempo é atroz.
Nunca perdoa o segundo que passa.
Você percebe o que sinto
No momento presente?

Tua boca fala sozinha.
O que me diz, afinal?
Pede uma abraço amigo
Ou o beijo de consumação?
Eis que o medo aflige
E os olhos tensos
Desvio rumo a outra
                                 direção.

Que te importa se continuarei
Trilhando sozinho,
Quando o teu caminho
Torto com pedras e espinhos
Distancia-se do meu?


Guardo o desejo
De ganhar os doces beijos
Que você nunca me deu...
Se em algum momento, tiver a certeza do teu amor
Talvez o dia tenha dois sóis,
Confluindo num novo amanhecer.

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