Uma Certa Carta
Dia 12 está próximo. Eis que ele já vem. E, no entanto, que valor tem para mim? Não quer dizer nada, absolutamente. Olho no espelho e não vejo saudades. Estou certo de que posso caminhar da mesma forma, pois sei que ainda é cedo para qualquer necessidade de alguém.
Quando a vi, no dia 7 de abril de 2016, e trocamos as primeiras palavras, estava destruído em minha realidade afetiva. Não foi milagre, mas sim verdade o que me fez ficar cada vez mais perto. Acreditei realmente que seria pra sempre esse encanto. Mas, como diz a música Por Enquanto: "sem saber, que o pra sempre, sempre acaba...", percebi que talvez me colocasse em situações mais difíceis do que aquelas pelas quais já tinha passado.
Tua sensibilidade me atraiu desde o primeiro momento. Um misto de desenhista e cantora, com seu olhar distante e sedutor, fazia-me perder nos longos momentos de contemplação. Contou-me a sua história, quase me fez chorar com toda a descrição do seu sofrimento.
Quando lembro, percebo o quanto fui fraco, mas também vejo como isso me ajudou a escrever versos distintos daqueles aos quais havia me habituado. Eram expressões de verdade, abscessos daquilo que saía de mim e ficava exposto a todos.
Saíamos, andávamos em lugares que, para mim, eram importantes; Pra você, também. Mas é uma pena que estivesse apaixonada pelo ex namorado, e que estivessem naquele "queremismo". Com o tempo, percebi, eu estava sobrando. Por mais que você soubesse, até antes de mim, o quanto eu estava apaixonado, tive de me distanciar, pois sabia que iriam voltar, e quem estaria sozinho e à cata de uma reconstrução seria novamente eu. Dito e certo. Ficaram juntos, e assim passaram bastante tempo.
Quando você quis se reaproximar, entenda, não podia mais te aceitar. O seu valor na minha história é singular, mas isso não é suficiente. Precisei ser livre, e hoje estou, por mais que os meus olhos digam que ainda vacilo quando olho na sua direção. Talvez seja fraqueza, mas eu prefiro acreditar que são lembranças a me tocarem como a ponta de um cigarro quando vem de encontro à pele.
Sabe, eu vejo seus sorrisos, e estimo muito vê-los, posto eu perceba neles uma reconstrução. Estimo que esteja plenamente bem, ainda que eu tenha negado a sua tentativa de reaproximação em relação a mim. Espero que sigamos felizes os nossos caminhos, certos de que a vida guarda muitos mistérios.
Quando a vi, no dia 7 de abril de 2016, e trocamos as primeiras palavras, estava destruído em minha realidade afetiva. Não foi milagre, mas sim verdade o que me fez ficar cada vez mais perto. Acreditei realmente que seria pra sempre esse encanto. Mas, como diz a música Por Enquanto: "sem saber, que o pra sempre, sempre acaba...", percebi que talvez me colocasse em situações mais difíceis do que aquelas pelas quais já tinha passado.
Tua sensibilidade me atraiu desde o primeiro momento. Um misto de desenhista e cantora, com seu olhar distante e sedutor, fazia-me perder nos longos momentos de contemplação. Contou-me a sua história, quase me fez chorar com toda a descrição do seu sofrimento.
Quando lembro, percebo o quanto fui fraco, mas também vejo como isso me ajudou a escrever versos distintos daqueles aos quais havia me habituado. Eram expressões de verdade, abscessos daquilo que saía de mim e ficava exposto a todos.
Saíamos, andávamos em lugares que, para mim, eram importantes; Pra você, também. Mas é uma pena que estivesse apaixonada pelo ex namorado, e que estivessem naquele "queremismo". Com o tempo, percebi, eu estava sobrando. Por mais que você soubesse, até antes de mim, o quanto eu estava apaixonado, tive de me distanciar, pois sabia que iriam voltar, e quem estaria sozinho e à cata de uma reconstrução seria novamente eu. Dito e certo. Ficaram juntos, e assim passaram bastante tempo.
Quando você quis se reaproximar, entenda, não podia mais te aceitar. O seu valor na minha história é singular, mas isso não é suficiente. Precisei ser livre, e hoje estou, por mais que os meus olhos digam que ainda vacilo quando olho na sua direção. Talvez seja fraqueza, mas eu prefiro acreditar que são lembranças a me tocarem como a ponta de um cigarro quando vem de encontro à pele.
Sabe, eu vejo seus sorrisos, e estimo muito vê-los, posto eu perceba neles uma reconstrução. Estimo que esteja plenamente bem, ainda que eu tenha negado a sua tentativa de reaproximação em relação a mim. Espero que sigamos felizes os nossos caminhos, certos de que a vida guarda muitos mistérios.