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E eis que um novo dia surge.
Talvez não se entenda aquilo que falo, mas há certos dias em que sinto saudade de não estar com saudades. Saudades de muitas coisas que vivi, de amigos que perdi, algumas contemplações... Mas, sem a saudade, o que eu seria? Quem eu sou? O que sou? Por que ser assim? Tantas perguntas, e tantas respostas vagas, relativas, como um dia de chuva faz bem ou faz mal.
Não quero ser claro, não estou sendo.
Há certos dias em que a contemplação nos distancia, nos leva a uma viagem que transpõe o espaço e o tempo. Nesses momentos, a falta de tudo que foi vivido se impõe, e nos faz perceber que tudo tem razão para ser, e o que pareceu dar errado, deu certo. A nossa compreensão das coisas é, como nós mesmos, limitada.
Por agora, isso basta.

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