De pés no Chão

Olhando para o chão
Ouvindo involuntariamente
O brega que os vizinhos tanto amam,
Vou me redescobrindo e lembrando
de quem um dia fui...

Mesmo sendo hoje
Tão calado e solitário
Gosto dos sons e ritmos frenéticos
Me percebo existindo em meio a um mundo desconexo...

E contemplo pouco o céu
Tão ligado ao chão que piso
Tão incerto e ao mesmo tempo tão firme...
Contemplo o imprevisível
Que surge a todo instante.

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