Compasso de (Não!) Espera

Já não paro à tua espera.
Teu sorriso vago
Tua lentidão
Ou meu desatino
Já não existem
Já não insistem
Já não me ensinam nada.

A lua banha a noite
Tão seca e tão gentil
Tão fria sem querer...
Já não paro à tua quimera.
Já não sigo esse jogo.
Era um tonto, bem menino
Bem feliz sem entender...

Os grilos cantam e esquecem.
A noite se compadece
Da espera já esquecida
Da primeira juventude vencida
Da lembrança duns olhos de lua...
Do meu olhar que afaga a rua
Redescobrindo lembranças
Rememorando esperanças
De um tempo ainda azul.



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