Tempos de Concretude
Tempos
Que correm
Se espraiam
Se desentranham da pele
E se desfazem
Voam como a eternidade
Do não saber
Frente a dúvida
O que fazer
Como caminhar.
Brigam na rua.
Pra que
E por quem
Não se sabe.
Talvez não importe.
O silencio na casa
Precaução nos caminhos
São os dias que correm
Eu olhando sozinho
Aquele velho céu
Sabendo que nada ali
É tão místico
Quanto sonhar...