Bras(z)il

Os baluartes da moralidade decaída
Bradam aos quatro ventos
Que já não há mais nada
Nada de corrupção.

Só não explicam
As contas tortas
Desvios de verbas
Escancarados
Intensos
Verbas de gabinete e assessores
Nas mãos dos chefes
Dinheiro enfiado na bunda...

Com todo o marasmo
Escancarado
Ainda resta toda a desfaçatez
E nossa inoperância
Cansaço
Manipulados
Por heróis que prometem toda eleição
Salvar a cidade do caos
Que sempre está aí
E afinal
Sempre lhes faz bem.

Há dias em que o tempo fechar
E a única vontade parece ser
A de fugir
Pra um país qualquer
Sem olhar pra trás
Essa vergonha doída
Esse terra arrasada
De gente marcada
Como gado pro abate
Sem direitos
Sem escolhas
Sem educação.

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