Encruzilhada

Dói o silêncio.
Entrementes, quero a certeza
Das sensações que a boca não diz
Daquilo que os dedos não digitam
Do que o coração sente,
Quando os olhos buscam no teto escuro
Na noite sem luar
De motos e cães pelas ruas.

Dói a aspereza
Talvez não intencional,
Mas firme.
E vou deixando o tempo correr
Descansar
Do balaio de emoções
Em silêncio,
Tentando entender
Ou melhor - acostumar
Aquilo que parece iminente
Quer o sol esteja nascendo ou não
E vou deixando a porta aberta
Pra saber 
Onde ficou uma parte de mim...

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