O Tom da Quinta

Soa a solidão nas torres das igrejas…
À espera do vai e vem dos badalos
Que não mais ressoam.
O dia de sol, quente e vazio,
Confirma os rumores da vida.


Navegam, bem longe, os barcos…
São sonhos e dores, flutuando imponentes sobre o mar.
Aqui e lá, o cansaço da pobreza
E a tristeza, companheira inseparável…


Mas é quinta feira, dia claro.
Dia de luta, mais uma vez.
Dia de sonhos, mágoas…
Dia de vencedores? Vencidos?
Dia comum, vago e vazio.

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