Psiqueros

Havia tempos, e eu não via nada além
De pessoas e sorrisos.
Houve um momento onde tudo era cinza,
O chão sempre duro
E as certezas da mágoa eram imponderáveis.

Havia sonhos que foram esquecidos,
Palavras guardadas para cartas que não mais viriam,
Discretos olhares interessados que não fariam
Qualquer sentido aparente
Para quem cansou de acreditar.

E, vê... Ainda não acredito,
Mas me envolvo em silêncio,
Observo aos poucos
E sem que se perceba,
Vou devagar sondando o território
Incerto, sutil e vago...

Sem pressa. Apenas absorvo
Palavras no cotidiano,
Envolto num sonho me engano
Ou num mar de poesia me envolvo...
Amor, não é com certeza.
Paixão, talvez a começar.
Presente do tempo ou das ilusões,
Oráculo das histórias e dos corações
Na infinita trajetória de Eros e Psiquê...

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